sábado, 29 de outubro de 2011

A PROTEÇÃO ANIMAL

A PROTEÇÃO ANIMAL olha para os silvestres “apenas” (este “apenas” não é algo que minimize o ato de proteger) pensando na proteção a estes, no sofrimento que animais silvestres, vítimas do tráfico, são submetidos. A maior parte dos protetores não consegue olhar para fauna silvestre com olhar de conservação, pensando em função ecológica das espécies, animal silvestre fora de ecossistemas é algo morto para a natureza.

A fauna silvestre brasileira é extremamente carente de pessoas da proteção animal que olhem para esta e iniciem algo em prol da defesa e conservação da mesma. Há muitos discursos, sensibilizações, revoltas, atos políticos, porém na hora de agir, muito pouco é feito. Criam manifestações, protestos, moções e inúmeros outros atos, que é claro que são válidos, somam, mas não atingem de forma alguma os objetivos de punição às pessoas envolvidas no tráfico, não promovem educação (a educação em relação a estes atos não se faz em grandes metrópoles), há poucas buscas por mudanças legislativas, de atuação do Poder Executivo e Judiciário neste problema, de forma efetiva (o Judiciário e os Ministérios Públicos, salvo raríssimas exceções, estão a anos luz do problema, embora não aceitem isso).

A PROTEÇÃO ANIMAL precisa ter três olhares diferenciados, o primeiro para os animais domésticos e domesticados, o segundo para animais silvestres exóticos (vitimas de circos e zoológicos) e o terceiro para fauna silvestre.

Apontem ações da proteção animal e seus respectivos resultados em relação aos silvestres.

Mesmo em relação aos domésticos, onde o Art. 32 da Lei 9.605/98 é o apoio dos protetores, de forma que nas medidas punitivas destes, nada é diferente do que consta o Art. 29 da mesma lei, que trata de fauna silvestre, porém nós já realizamos inúmeras ações em conjunto com as autoridades em repressão aos crimes em acordo com o Art. 29, todavia não observamos a proteção animal dar a cara a tapa, sair a campo colocando ordem na casa em relação aos maus tratos à cães, gatos, cavalos e outros domésticos e domesticados. Por que não vão pelas vias de fato? É preciso muita agressividade, é preciso fazer cumprir a lei, e isso não vemos acontecer.

Atenciosamente,

Marcelo Pavlenco Rocha

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