sábado, 14 de janeiro de 2012

ENCONTROU UM ANIMAL ABANDONADO?

 
Você encontrou um cachorrinho abandonado, 

uma ninhada de gatinhos, resgatou um animal 
atropelado...
E agora, o que fazer com ele?

NÃO ADIANTA CORRER PARA A FRENTE 

DO COMPUTADOR ENVIANDO E-MAILS 
PARA TODA A TUA LISTA DE CONTATOS
 COM A PERGUNTA:

"Quem pode socorrer este animal abandonado?"

Até porque a resposta é só uma: VOCÊ PODE

 SOCORRÊ-LO!
 VOCÊ DEVE SOCORRÊ-LO!

Muita gente pensa que está fazendo uma ótima

 ação tirando o animal da rua e encaminhando-o
 para um protetor independente, uma ONG
 ou um abrigo.

Não é bem assim.

Todos estes estão sempre no limite de sua 

capacidade física, financeira e de tempo, lutando 
para sobreviver e manter os muitos animais de
 que já cuidam.

Abrigos, inclusive, são um capítulo à parte: 

entregar um bichinho para um desses lugares 
é condená-lo a uma vida de privações, falta de 
espaço e de chances quase nulas de encontrar
 um dono e uma casa.

 Assim, se você quer realmente ajudar, não 

empurre o problema adiante, resolva-o.

A responsabilidade pelo animal que resgatou 

é sua.

Aqui vão algumas dicas para te ajudar nesta

 empreitada tão gratificante:


1. Resgatei o animal. O que faço agora?

• Leve o animal imediatamente a um veterinário, 

mesmo que ele pareça saudável.
Se você tiver outros animais em casa, isto é 

ainda mais importante.
Afinal, ele pode estar com doenças incubadas, 

e problemas que só o veterinário pode detectar;

• Vermifugue-o, mesmo que pareça estar tudo bem;

• Se ele estiver em boas condições de saúde, o passo

 seguinte, alguns dias após a vermifugação, é
 castrar e vacinar.

NÃO SE DOA ANIMAIS NÃO CASTRADOS, 

nem mesmo para pessoas conhecidas.
O grande número de animais abandonados 

se deve justamente à falta de um controle 
populacional e ao desconhecimento do que
 é posse responsável.

Para ter uma idéia, uma cadela não castrada

 pode gerar, em 6 anos, 64.000 descendentes
 e uma gata, em 7 anos, 420.000.
É uma progressão geométrica absurda, e 

naturalmente não há lares para tantos animais.

• Não esqueça que do momento do resgate à 

entrega para seus novos tutores, o animal 
estará sob sua responsabilidade.
Isto inclui fornecer a alimentação e lar 

transitório, além de bancar os custos 
veterinários e outros.

No caso de ser impossível manter o animal em 

sua própria casa - o que sai naturalmente mais 
barato -, uma opção é deixá-lo em um hotelzinho 
ou clínica veterinária até a adoção.


2. Ele está ótimo, pronto para ser adotado. O 

que eu faço agora?

• Fotografe o animal - para adiantar, isso pode 

ser feito no momento do resgate, até mesmo 
para mostrar como o animal era e como ficou -,
 faça um cartaz e anuncie-o em pet shops, clínicas
 veterinárias e outros locais à sua escolha;

• Divulgue para seus familiares, amigos, conhecidos;

• Crie um anúncio para veicular na internet. 

Existem sites próprios para isso; 
www.guiavegano.com.br

• Leve-o a feiras de adoção. No caso de cachorros, 

as feiras são o caminho mais indicado, ao passo
 que a internet funciona muito bem com gatos.
Lembre-se que as feiras só aceitam os animais 

se estiverem castrados e vacinados.

3. Como eu escolho o novo dono do animal?

O processo de adoção requer alguns cuidados.
Você deve entrevistar o candidato à adoção, para

 ver se ele não está agindo por impulso, se já foi e
 será um bom dono e se cuidará bem do animal
 até o fim da vida deste.

Algumas perguntas básicas:

• Nome, endereço, telefones, comprovante de 

residência.


• Todos na família estão de acordo com a adoção?

• Mora em uma casa segura, da qual o animal

 não possa escapar?
No caso de gatos, essa questão é ainda mais

 importante.
 Se for um apartamento, é preferível que ele 

tenha redes de proteção nas janelas, para o 
animal não cair.

• Tem noção dos custos da manutenção de

 um animal?

• Já teve ou tem animais? O que aconteceu

 com eles?

• Quantas horas por dia o animal ficará 

sozinho? E quem tomará conta dele 
se a família viajar?

 • Um animal vive ao redor de 12 anos. 

Está preparado para esse compromisso?


4. Finalizando a adoção:

 • O adotante deve assinar um termo de 

responsabilidade, que serve como uma 
garantia de que cuidará bem do animal 
até o fim da vida deste;

• Esteja disponível para qualquer 

eventualidade que aconteça com o bichinho
 e a pessoa que o adotou, inclusive para o caso
 de devolução.
 Isso também pode acontecer, principalmente 

se não for feita uma boa 'triagem' ou análise 
prévia do adotante.

Parabéns!

Agindo desta forma, você estará fazendo a sua

 parte de forma equilibrada e responsável.
E parabéns pela coragem de tomar essa iniciativa!


ANIMAIS DE RUA: SÓ OLHAR E 

"MORRER DE PENA" 
NÃO ADIANTA: FAZ A TUA PARTE!
 
Julie

ADOTE UM AMIGO

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