segunda-feira, 25 de novembro de 2013

SOMBRIO - Alunos farão censo de animais

Alunos farão censo de animais 25/10/2013 Amor pelos animais e a visão de uma necessidade no município desencadearam o início de um trabalho desenvolvido em sala de aula por um professor de Sociologia e Filosofia de Sombrio. Com o objetivo de unir o útil ao agradável, tornando diferentes suas aulas e ainda ajudando poder público e ONGs com dados inéditos, Sertilanjo Córdova colocou em prática o projeto Acolhida - Proteger, Cuidar e Amar, em que alunos de dez turmas do Ensino Médio analisarão a realidade de animais domésticos por toda a cidade.O projeto Acolhida está sendo desenvolvido desde o terceiro bimestre nas turmas de 1º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Macário Borba (Escola Jovem) de Sombrio. Segundo Sertilanjo, professor de Sociologia e Filosofia há 18 anos, a ideia surgiu da necessidade de aplicar extensão de conteúdo aos seus alunos, além da falta de informações a respeito de animais domésticos no município. "A cada ano desenvolvo com os alunos um projeto diferente. Este ano o tema é a Responsabilidade Individual e Coletiva, focando a realidade, e a direcionamos para a atitude que os donos devem ter para com seus animais", explica o professor.A partir da definição do tema, as primeiras discussões levaram à criação da logomarca do projeto. Mais de 200 foram criados, depois foram eleitos um por turma e por fim feita a escolha final. A abordagem ganhou corpo nas salas de aula em torno da real situação de cães e seus donos em todo o município.Em sua terceira etapa, os alunos foram convidados a participar de uma palestra na noite de segunda-feira, ministrada por representantes da Organização Não Governamental (ONG) Olhinhos de Mel, ligada ao Grupo Educacional de Apoio e Proteção aos Animais de Sombrio e Balneário Gaivota (Geapa), que falaram a respeito do trabalho voluntário em torno de animais abandonados ou vítimas de maus tratos. Cruzada passa pelos bairros Cerca de 150 alunos lotaram o auditório da Escola Jovem e acompanharam as informações repassadas pelas voluntárias. Elas enfatizaram a necessidade da posse responsável, ou seja, o dono tem que se responsabilizar pela saúde e o bem estar do animal, além de evitar que ele procrie. Também esclareceram que maltratar não significa apenas bater. "Tem gente que deixa o cão amarrado na chuva, sem proteção, ou ainda sem nunca soltá-lo para que ele possa correr e brincar. O resultado é que o animal acaba ficando estressado e até agressivo", alerta a presidente da Olhinhos de Mel Gedriana Schmidt Ramos. "Essa é uma etapa importante de preparação dos estudantes, em que eles ficam a par da realidade dos animais abandonados e estarão mais informados para a sequência do projeto", diz o professor.Sertilanjo se refere ao mapeamento que os alunos vão começar a fazer a partir de terça-feira em todo o município, em um trabalho de visita a cada residência, buscando saber quantos e como são tratados os animais domésticos em Sombrio. Os estudantes estão entusiasmados. Júlia Biano, de 16 anos, tem um cunhado apaixonado por gatos e os recolhe da rua. "Lá em casa tem quatro gatos adultos e seis filhotes", diz. "Gostei muito do projeto. Faço curso fora do horário de aula, mas quero participar. Moro há pouco em Sombrio, mas vejo muitos animais nas ruas e acho que precisam de um lugar para ficar."O professor confirma que os alunos estão bastante empolgados com a chance de irem às ruas em busca das informações, que depois serão reunidas em gráficos e os dados em forma de pesquisa quantitativa estudados em sala de aula; além de integrarem um documento que será encaminhado à prefeitura, às integrantes da Olhinhos de Mel e ainda utilizados em folders informativos. Fonte: Correio do Sul

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