NOSSA REGIÃO
January 24, 2012 - 04:00
Sob pressão da PM, famílias deixam cães abandonados
Um dia após a reintegração de posse do Pinheirinho, na zona sul de São José dos Campos, animais que pertencem aos sem-teto estão abandonados na área, sem água e sem comida no acampamento
São José dos Campos
Um dia após a reintegração de posse do Pinheirinho, na zona sul de São José dos Campos, animais que pertencem aos sem-teto estão abandonados na área, sem água e sem comida no acampamento.
O VALE conseguiu acesso à área pela parte do fundo na tarde de ontem e, nos primeiros cinco barracos visitados, constatou 10 cachorros, que ficaram amarrados em postes.
Entidades de proteção aos animais cobram da Prefeitura de São José a remoção desses animais e a transferência para abrigos até que seus donos possam resgatá-los.
Marilu Godoi, protetora independente de animais, disse que encaminhou um ofício ao Centro de Controle de Zoonoses pedindo que animais recebam cuidados imediatos.
Em nota, a prefeitura informou que contratou duas empresas: uma para a retirada dos animais da área invadida e outra para abriga-los, com 170 vagas. Não há um levantamento de quantos animais estão no acampamento atualmente.
Reclamação.A principal queixa dos moradores é de não terem tido tempo de retirar os animais quando a Polícia Militar cumpriu a reintegração.
A aposentada Neusa Mariano, 51 anos, conseguiu sair levando seu gato, mas o cachorro ficou. “Não deu tempo de nada. Esperávamos um domingo tranquilo e os policiais entraram. Depois disso, tentei voltar para pegar meu animal, mas não permitiram.”
Um dia após a reintegração de posse do Pinheirinho, na zona sul de São José dos Campos, animais que pertencem aos sem-teto estão abandonados na área, sem água e sem comida no acampamento.
O VALE conseguiu acesso à área pela parte do fundo na tarde de ontem e, nos primeiros cinco barracos visitados, constatou 10 cachorros, que ficaram amarrados em postes.
Entidades de proteção aos animais cobram da Prefeitura de São José a remoção desses animais e a transferência para abrigos até que seus donos possam resgatá-los.
Marilu Godoi, protetora independente de animais, disse que encaminhou um ofício ao Centro de Controle de Zoonoses pedindo que animais recebam cuidados imediatos.
Em nota, a prefeitura informou que contratou duas empresas: uma para a retirada dos animais da área invadida e outra para abriga-los, com 170 vagas. Não há um levantamento de quantos animais estão no acampamento atualmente.
Reclamação.A principal queixa dos moradores é de não terem tido tempo de retirar os animais quando a Polícia Militar cumpriu a reintegração.
A aposentada Neusa Mariano, 51 anos, conseguiu sair levando seu gato, mas o cachorro ficou. “Não deu tempo de nada. Esperávamos um domingo tranquilo e os policiais entraram. Depois disso, tentei voltar para pegar meu animal, mas não permitiram.”
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